Hoje estamos na pós-modernidade, a antiguidade, a Idade Média e a modernidade já passaram. Na Idade Média, por exemplo, existia uma cosmovisão, ou seja, uma forma de perceber o mundo onde o Teísmo predominava. Teísmo era Deus no centro, havia ainda um temor entre as pessoas, nos livros de histórias vemos o poder que a igreja católica tinha sobre o governo, todos acreditavam em Deus, essa era a cosmovisão da época, mas o tempo foi passando e foi surgindo outras cosmovisões, por exemplo, com a chegada do iluminismo na história, a era da razão, entra então o Deísmo, o que é o Deísmo? A humanidade passa a acreditar em um Deus que criou todas as coisas, mas que não se relaciona conosco, é um Deus apenas transcendente (que criou todas as coisas) e não imanente (Deus pessoal). Deus não faz parte da nossa história, Ele apenas nos criou e criou todas as coisas e foi embora. Depois dessa cosmovisão surge o naturalismo, nessa cosmovisão Deus já não existe mais, tudo veio da matéria, o ser humano é apenas o fruto do acaso. E no decorrer da história surgem várias outras cosmovisões como o Niilismo onde nada mais tem sentido, a nova era onde o homem acredita ser um deus. E hoje estamos vivendo outra cosmovisão, e essa cosmovisão se chama: Pós-modernidade, e estamos totalmente inseridos nela.
Algumas características são:
· Busca pelo prazer (hedonismo) - a pessoa precisa ser feliz a qualquer custo.
Ela vive para um prazer próprio, egoísta.
· Idolatria por competição (pragmatismo) vícios por resultados, a pessoa precisa vencer,
vencer e vencer, sempre!
· Todo diálogo esconde um jogo de poder - quem vence o diálogo regularmente as leis.
· Relativismo (cada um cria a sua verdade e os seus valores).
Infelizmente encontramos essas características em meio a muitas igrejas cristãs, que tratam o membro, por exemplo, como clientes e precisam estar disposto a oferecer tudo do bom e do melhor, esse relativismo é uma ferramenta para satisfazer os desejos humanos. Na pós-modernidade o homem está no centro, ele é a solução, muitos estão roubando o lugar de destaque que só cabe a Cristo.
Nessa cosmovisão tudo é relativo, não existe verdade universal, podemos viver o ecumenismo, podemos adorar a Deus, ou Maomé, ou Buda, ou próprio homem, enfim eu crio meus valores, eu dito as regras, não existe nenhum referencial a ser seguido.
Mas qual a minha semelhança com Cristo em meio a essa cosmovisão?
Se não tomarmos cuidado, essas características irão tomar conta de nossos corações, vamos querer o prazer custe o que custar pois preciso ser feliz! Vamos ser pragmáticos... afinal, preciso ser o melhor! Vamos usar nosso discurso para trazer manipulação e vamos criar nossos próprios valores.
Se não tivermos enxertado em Cristo todos os dias, sabe o que viraremos? Jo 15.7 (apenas um galho seco que servirá para uma fogueira)
Posso pregar em nome de Cristo e viver uma vida longe dele que faça apenas barulho. Olha o que diz em 1Co13.1 " Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como címbalo que retine".
Como cristãos precisamos nos atentar a todos os assuntos no mundo. Precisamos detectar as influências de satanás que tentam afastar cada vez mais as pessoas de Cristo. Precisamos saber a cosmovisão que rege a nossa era e não deixar que ela entre em nossas vidas.
"E não vós conformeis com esse século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Rm 12.2
publicado por Rebeca Pires ( autora do blog parando e refletindo)